Não era esse tipo de ódio, era amor reprimido.
Ele tinha um corpo maravilhoso, uma voz ótima e o perfume, Senhor era inebriante.
Ele era meu lider nos desbravadores, e eu tinha que seguir suas regras.
A nossa amizade foi crescendo, mais ele parecia não notar o quanto eu estava apaixonada por ele. Dois meses depois fomos para um congresso na cidade vizinha, eu era amiga da prima dele na qual ele confiava muito, no sabado do congresso ele pediu para ela me dizer que eu não tinha chances com ele por eu era nova demais.
Meu coração oareceu falar naquele momento, ele estragou meu dia, minha semana, e meu mês. A partir desse momento nossa relação mudou, nos encontravamos, nas festas na minha casa, nos almoços da igreja, nos cultos, nos jogos, parecia que quanto mais eu tentava evitá-lo mais eu o via, mais eu o desejava.
Três meses depois dele dizer que eu não tinha chance com ele, me pedio em namoro.
Me senti feliz e realizada, o nosso namoro era lindo.
Ele disse que ia ser pra sempre e eu quase acreditei.
Namoramos por um ano e oito meses, quando ele decidiu se mudar pra São Paulo, pois tinha arrumado um trabalho melhor, estavamos de casamento marcado.
Ele me deixou sozinha o esperando durante cinco meses, e quando voltou para a cidade estava noivo de outra, com aliança no dedo e tudo. Eu sofri tanto, chorei tanto, que pensei que morreria.
Nunca em toda a minha vida derramei tantas lagrimas por alguem, dois anos depois dele ter ido embora e ter voltado, ele me beijou um dia na praça, depois da longa conversa que tivemos, eu disse a ela que ainda o amava, mais depois daquele beijo descobri, que não o amava mais. Que todo aquele sentimento havia morrido, e todas as borboletas do meu estomago haviam entrado em extinção.
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