Ele me olhou profundamente nos olhos naquela noite, e me disse o que eu sempre sonhei em ouvir sair daquela sua boca perfeita.
-Eu te amo.
Não contive a alegria que veio em forma de uma lagrima salgada que escorreu por minha face naquele momento vazia de sentimento, a minha expressão repugnante se eu for comparar com a dele. Ele me perguntou se estava tudo bem eu disse que sim.
Ele me acolhei em seu braços fortes, e me beijou.
Aquela bendita festa já não tinha o menor sentido desde que ele me beijou, fiquei ali parada dançando como uma mosca morta enquanto aquele EU TE AMO, martelava em minha cabeça. Eu não disse que eu o amava, mais eu tinha quase certeza de que sim, de que de algum modo eu pertencia a ele.
Na semana seguinte só pensava em como ele podia ter me dito aquilo-afinal os homens são assim ele fazem questão de manipular nossos sentimentos mais internos para conseguirem o que querem.
Ele me apresentou para aos seus pais, se apresentou pra minha mãe, e cantou pra mim.
-Se eu fosse um canudinho eu te chupava pra mim, pra dentro do meu mundinho, pra comigo viver pra comigo viver. Essa é pra alguém especial disse ele, sorrindo em minha direção.
Eu sabia que eu não era a única garota que morria para ficar com ele. Lindo, bem de vida e gostoso- desculpa a palavra mais outra não seria bem usada nesse sentido.
Ele veio até minha mesa me deu um beijo no rosto e voltou a cantar minutos depois. E eu fui embora, com aquela sensação de borboletas no estomago.
By:Poliana Veloso
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